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Queremos paz! Guerra jamais!

    Senhor, fazei-nos instrumentos de vossa paz! São sábias e grandiosas as palavras de São Francisco de Assis, enraizadas nas sagradas escrituras. Num mundo como o nosso, marcado pelo ódio e dividido pela discórdia, eis o nosso clamor e ao mesmo tempo um constante desafio: sermos instrumentos de paz.
    Como podemos ser em nossa sociedade, nas nossas famílias e relacionamentos instrumentos de paz? Banindo do nosso ser, a começar dos nossos pensamentos tudo o que é oposto à exaltação da dignidade humana e do triunfo da vida em abundância. O nosso pensar, de fato, deve ser condizente com o nosso agir e vice-versa! Quantas guerras hoje nos atingem de todos os lados? Não é verdade? Somos vítimas de um sistema socioeconômico que pautado no ter, no poder e no prazer, é totalmente incoerente com a proposta salvífica anunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
    No campo da batalha de nossa vida, inicialmente nos deparamos com a guerra contra o medo, quando ainda estávamos no ventre de nossas mães, tudo era fácil... e depois do dia do parto, tudo a partir deste momento é uma novidade. Passou-se o tempo, tivemos que cair várias vezes para aprendermos a darmos os primeiros passos... Veio em seguida as outras fases de nossa existência e sempre marcadas por descobertas e conquistas.
    Segundo a historiografia tradicional e o senso comum, uma das maiores conquistas do homem foi a sua polêmica chegada à lua. Que pena! Fomos tão distantes, e se esquecemos de conquistarmos algo, mais perto das crianças, dos jovens, dos adultos e dos idosos - a paz universal. Enquanto milhões de dólares são gastos com expedições espaciais e projetos “mirabolantes”, a violência parece que não possui mais nenhum limite, seja nas capitais ou nos interiores, nas zonas urbanas ou nas zonas rurais, sejam com os ricos ou com os pobres, independentemente das etnias, sexo e religiões, todos almejam a paz!
    Nestes tempos tão difíceis, um saudoso sacerdote católico baiano, Pe. José Gilberto de Luna nos deixou estes referenciais: Quem puder dizer uma palavra de ternura, não diga uma de ódio. Quem puder abraçar uma pessoa, não passe indiferente a ela. Quem puder estender sua mão, não a feche. Quem puder oferecer flores, não ofereça espinhos. Quem puder estimular, não use de seu tempo tão somente para levantar críticas destrutivas. Quem puder juntar as mãos para prece, não as empregue para a desagregação. Quem puder apontar o que cada pessoa pode ofertar, não aponte apenas o que ela pode receber. Quem puder converter um viciado, não se limite apenas a condenar o vício. Quem puder ensinar a história de um sucesso, não permita que outros provem o fracasso. Quem puder promover o carente, não queira apenas assisti-lo. Quem puder prestar assistência a um desamparado, não se limite apenas em ter pena dele. Quem puder amar, que ame, não somente aqui, mas também ali ou acolá, não apenas hoje, mas também amanhã, não apenas quem está sadio, mas também os que estão enfermos, não apenas quem está de nosso lado, mas também quem está contra nós.
     Prezado (a) leitor (a), lembre-se sempre quando estiver passando por alguma noite traiçoeira na sua vida que “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Romanos 8,31. Na semana onde comemoramos o dia da amizade, tenha certeza que Deus é o nosso parceiro, o nosso melhor amigo e está sempre conosco. Ao abrir os olhos no raiar de cada manhã, ao se levantar da cama, ao caminhar em direção do trabalho e 24h do seu dia, faça essa experiência de guardar no seu coração esta mensagem, a paz começa em mim! Pois, “Tudo posso, naquele que me fortalece!” Filipenses 4, 13.

Postado por JORNAL LIVRE - ABSOLUTAMENTE NOTÍCIA às 11:36. Os comentários serão revisados antes de serem publicados.

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